Henrique Albino Quarteto apresenta “Música Tronxa – Improvisação e Imersão”

O show “Música Tronxa” convida o público presente a fazer parte da composição, construindo uma apresentação musical na qual a interação com a plateia assume o lugar principal. Promovendo uma imersão participativa do público, essa interação também estimula mais um desafio ao quarteto em meio à exploração de polirritmias e politonalismos do repertório autoral. Estes elementos composicionais são trabalhados em conjunto com as linguagens da música pernambucana, como frevo, baião, ciranda, caboclinho, maracatú e coco. É o ato de ser pernambucano em busca dos limites da criatividade, entrelaçando as complexidades da música tradicional, da música contemporânea e do jazz

 

Nascido no Recife e criado em Olinda, Henrique Albino é compositor, arranjador, multi-instrumentista, educador, pesquisador e produtor musical. Músico da nova geração pernambucana, tem como estandarte a renovação e inovação baseada nos elementos tradicionais da música de seu estado e em teorias avançadas de composição contemporânea, passeando do dodecafonismo ao aboio e do jazz pernambucano à música eletrônica

 

Henrique Albino Acumula colaborações e participações com Hermeto Pascoal, Itiberê Zwarg, Letieres Leite, Fafá de Belém, Spok Frevo Orquestra, Lia de Itamaracá, O Teatro Mágico, Conexão Berlin, Isadora Melo, Armando Lôbo, Orquestra Henrique Dias, Zé Manoel, César Michiles, entre outros artistas nacionais e internacionais.

 

Disco de estreia de Henrique Albino, “Música Tronxa” foi lançado em 2021 e apresenta um novo conceito para analisar as músicas que unem a intuição e a matemática para gerar novas sensações. O álbum articula as raízes musicais pernambucanas com a liberdade expressiva do jazz, demonstrando o vasto domínio do material musical, a artisticidade vanguardista e a busca incessante de Albino pelo inconvencional

 

“Criei o termo Tronxo com ‘X’ para diferenciar o significado. Fazer Música Tronxa exige fundamentação e profundidade. Os sons que temos aqui em Pernambuco são as bases para criar essa complexidade, desenvolver minha própria forma de inovar. É como unir pensamentos diferentes para gerar novos sons”.

 

Formação do grupo: Henrique Albino – Sax, Felipe Costta – Sanfona,  Filipe de Lima – Baixo e Silva Barros – Bateria

 

De 30 de abril a 16 de junho, Universidade de Aveiro, Portugal