Com o intuito de criar uma peça artística que fale das semelhanças e diferenças entre Portugal e a Argentina, Belén Pasqualini (Argentina) e Antonio Revez (Portugal) criaram um espetáculo teatral-musical para dois intérpretes, que serão os próprios. A história é contada através da música e do texto falado, num misto de línguas, alternando entre o português e o espanhol. Essa mudança é justamente para evidenciar, ainda mais, o abismo cultural, em alguns momentos, e a proximidade e ressonância da nostalgia e da saudade, durante a performance. “A lua é a lua em Buenos Aires e em Lisboa” é o nome da peça de teatro musical.
O projeto encontra-se atualmente em ensaios presenciais em Portugal, com vista à estreia da peça a 3 de março em Portugal.
Depois, em maio, a peça sairá em turnê pela Argentina.
Belén Pasqualini é atriz, cantora e compositora argentina. Graduada pela U.N.A. e recentemente vencedora de uma bolsa Fulbright para estudar em NYC (EUA). Como cantora e compositora, editou 3 álbuns a solo, vários EP e singles. Nos últimos, tem feito turnês pela Argentina, América Latina, Estados Unidos e Europa com os seus projetos. Trabalhou em grandes produções teatrais. Estreou-se em 2017, com uma homenagem em vida, à sua avó de 101 anos, Christiane Dosne Pasqualini, uma pesquisadora de renome no que diz respeito à doença da leucemia, uma eminência mundial quando falamos em ciência. A obra é intitulada de ”Christiane, um bio musical científico”, e conta com mais de 230 apresentações, por todo o mundo. Recentemente, participou da série infantil da Disney, “El ristorantino de Arnoldo”. Está prestes a lançar o seu terceiro álbum a solo e novos projetos audiovisuais. No campo do audiovisual, trabalhou em diversas curtas-metragens na Argentina e nos Estados Unidos, e acaba de concluir a filmagem de um documentário baseado, mais uma vez, na vida de sua avó cientista. Ao vivo, foi apresentado na Argentina, assim como na América Latina, Estados Unidos e Espanha. Com uma carreira de prestígio, Pasqualini recebeu inúmeros prêmios pelo seu trabalho. Até hoje, continua a escrever novos projetos, a compor música, a ensaiar projetos de atuação, a dirigir colegas em projetos teatrais e compor músicas comissionadas para gravadoras. Organiza e coordena, por sua vez, seminários internacionais sobre interpretação na música e em atuação.
António Revez nasceu em Lisboa em 1972. Iniciou a sua atividade como ator em 1992. Em 1997 funda a Lendias d’ Encantar onde acumula as funções de diretor artístico, ator e encenador. Como ator trabalhou essencialmente em teatro (cerca de 50 produções), mas também passou pelo cinema e televisão. Em teatro trabalhou com encenadores como Fernando Nascimento, Luís Cruz, Carlos Curto, João Lagarto, Jon Beedell, Jorge Baião e Júlio César Ramirez.
Desde 1994 que dá formação teatral a crianças, jovens e adultos. Destaca o trabalho realizado em 2014 com os reclusos do Estabelecimento Prisional de Beja. Em 2002 inicia a sua atividade como encenador: “O Amor é o Amor… e depois?!”, “Eroscópio” e “Deflagrações”, espectáculo onde a música se alia à poesia; “Macaco do Rabo Cortado”, “As Criadas”, “O Principezinho”, “Nunca Estive em Bagdad”, “37”.Desde 2003 que mantém uma participação regular em festivais internacionais de teatro e outros eventos, nomeadamente em: Cuba, Canadá, Venezuela, Nicarágua, Colômbia, Brasil e Espanha. Entre 2008 e 2010 ocupa o cargo de diretor artístico do Cine-Teatro Sousa Telles em Ourique. Atualmente é diretor artistico do FITA – Festival Internacional de Teatro do Alentejo. Em junho de 2018 em conjunto com Ivan Castro e Ana Rodrigues, funda a CADAC, Companhia Alentejana de Dança Contemporânea.
3 de março, Aljustrel, Alentejo, Portugal
5 de março, Grāndola, Alentejo, Portugal
9, 10 e 11 de marzo, Beja, Alentejo, Portugal