Mês: Setembro 2020

  • Ibermúsicas lança suas convocatórias 2020 para atividades a serem realizadas durante 2021

    Ibermúsicas lança suas convocatórias 2020 para atividades a serem realizadas durante 2021

    No quadro da extrema complexidade que a contingência da pandemia tem causado para a comunidade em geral e para o setor da música em particular, o Conselho Intergovernamental do Programa Ibermúsicas tem mantido intensas e profundas reflexões com o firme propósito de desenhar ferramentas flexíveis diante a adversa e mutável situação atual.

    Considerando a dificuldade de programar ações internacionais no curto prazo, Ibermúsicas reorienta seus objetivos com o fim de continuar oferecendo ferramentas que permitam fortalecer o setor. Sempre com ações voltadas a fomentar o mercado de trabalho das músicas e dos músicos da Iberoamérica, Ibermúsicas abre uma nova convocatória de ajudas ao setor musical.

    Estão habilitados a participar no presente convite músicas/os, criadoras/es, grupos, conjuntos, corais, orquestras, pesquisadoras/es, técnicas/os, produtoras/es, comunicadoras/es, gestoras/es, oficineiroas/os, workshops, luthiers, festivais, feiras, mercados, plataformas, centros de experimentação musical, laboratórios de criação, entidades e empresas emergentes do setor (start up). Com esta nova linha de ação Ibermúsicas convida todos os atores do setor a projetar e criar inovadoras formas de cooperação na pesquisa, aproximação, experimentação e desenvolvimento das músicas ibero-americanas.

    Ao mesmo tempo, esperamos que, no próximo ano, se venha a registar uma melhoria gradual da situação sanitária que permita a deslocação de pessoas entre países e que possam assim retomar algumas actividades de mobilidade. É por isso que também lançamos convocatórias para ajudas à mobilidade de músicas e músicos destinadas tanto a solistas e grupos como a festivais, mercados e encontros.

    As candidaturas podem ser apresentadas de 11 de setembro de 2020 a 16 de novembro de 2020.

  • Com grande sucesso, ele finalizou as inscrições o Prêmio de Criação de Canções

    Com grande sucesso, ele finalizou as inscrições o Prêmio de Criação de Canções

    Na noite de terça-feira, 15 de setembro, foi encerrada a recepção das propostas a serem apresentadas para o Prêmio Criação de Canção, inaugurado em 3 de julho de 2020. Foram recebidas mais de 2300 canções inéditas. O grande número de inscrições apresentadas excedeu em muito as previsões mais otimistas.

    Com o intuito de favorecer um maior número de artistas num momento tão particular, três compositores serão premiados por cada um dos países que integram o Programa com um prémio de 1000 USD para cada uma das canções seleccionadas como vencedoras.

  • Ibermúsicas anuncia a próxima abertura de novas convocatórias

    Ibermúsicas anuncia a próxima abertura de novas convocatórias

    No quadro de um ano extremamente complexo para o setor da música, no Programa Ibermúsicas estamos empenhados em continuar a oferecer ferramentas que permitam o fortalecimento do setor.

    O Conselho Intergovernamental de Ibermúsicas tem mantido reflexões intensas e profundas sobre o momento que atravessa o setor com a firme intenção de desenhar ferramentas flexíveis face à atual realidade adversa e mutante.

    } Muito em breve abriremos nossos editais de apoio financeiro reorientando objetivos de forma a contemplar a modalidade de trabalho virtual e estimular a inclusão de todos e quaisquer agentes da cadeia produtiva do setor musical (técnicos/as, produtores/as, comunicadores/as, gerentes, etc.)

    Em alguns dias as novas chamadas estarão disponíveis. Todos os membros do setor musical dos países membros da Ibermúsicas serão convidados a participar em www.ibermusicas.org

  • Um júri internacional de primeiro nível elegeu por unanimidade a obra vencedora do Concurso Ibero-americano 100 anos do nascimento de Chabuca Granda

    Um júri internacional de primeiro nível elegeu por unanimidade a obra vencedora do Concurso Ibero-americano 100 anos do nascimento de Chabuca Granda

    O júri foi composto por Teresa Fuller Granda, Claudia Cecilia del Valle Muñoz, Eddy Sánchez Sotello e Lucho González.

    Teresa Fuller Granda é presidente da Associação Cultural Chabuca Granda. Sua missão tem sido, é e será, manter e difundir o legado de sua mãe a fim de conservar, restaurar e valorizar sua obra musical e artística, transmiti-la e estudá-la através da criação de projectos de investigação e formação que promovam um maior conhecimento sobre o seu legado e a participação na organização de actividades que se desenrolem em homenagem a Chabuca Granda e ao seu trabalho, que envolvam actores públicos e privados, tanto no Peru como no estrangeiro.

    Claudia Cecilia del Valle Muñoz é diretora do Teatro Colón de Bogotá. É Mestra em Música com ênfase em Administração Cultural da Pontifícia Universidade Javeriana e Magister em Gestão Cultural da Universidade Internacional da Catalunha em Barcelona. Foi responsável pela Orquestra Filarmônica de Bogotá e pelo Festival Ópera ao Parque. À frente do teatro Colón deu início a programas como a produção de óperas infantis e a criação de franjas “Calle Colón” e “Toque Colón”, período onde o Teatro Colón chegou a posicionar-se como um dos mais importantes centros de produção artística da Colômbia.
    “Estou agradavelmente surpreendida pelo alto nível das obras apresentadas e feliz de reencontrar-me com a riqueza de um som latino-americano com marcas de uma nova contemporaneidade.”

    Eddy Sánchez Sotello é Diretor Musical do Balé Folclórico Nacional do Ministério da Cultura do Peru. É atual guitarrista de Eva Ayllón tendo participado de turnês nacionais e internacionais e de oito produções musicais. Estudou na Escola Nacional de Folclore José María Arguedas. Já compartilhou palco com artistas de primeiro nível como Tania Libertad, Albita, Justo Almario, Alex Acuña, Harry Kim, Pedro Aznar entre outros.
    “Sinto-me abençoado e agradecido por fazer parte do júri deste concurso junto a um mestre da estatura de Lucho González”

    Lucho González é guitarrista, arranjador, compositor e produtor musical. Iniciou sua carreira artística precisamente junto à grande Chabuca Granda com quem trabalhou durante muitos anos percorrendo grande parte do mundo e gravando juntos discos memoráveis como o magistral “Cada canção com sua razão”. A lista dos artistas com os quais trabalhou durante sua vida é muito extensa, mas alcançam alguns nomes para dar conta da amplíssima trajetória do mestre Lucho González: : Mercedes Sosa, Julia Elena Dávalos, Ana Belén, Libertad Lamarque, José José, María Dolores Pradera, Joan Manuel Serrat, Domingo Cura, Hugo Díaz, César Camargo Mariano, Tomatito, Luis Salinas, Fito Páez, Pedro Aznar, Chango Farías Gómez, Raúl Carnota, Jorge Fandermole, Juan Carlos Baglietto, Diego Torres, Laura Albarracín, Lidia Barroso, entre centenas de outros grandes nomes da música ibero-americana. Sua guitarra e seus arranjos fazem parte da constelação sonora dos últimos 50 anos de música em dois continentes. Qualquer amante da música da Iberoamérica ouviu pelo menos dez discos diferentes onde está marcada a fogo a impressão do mestre Lucho. Foi parte do lendário trio Vitale – Baraj – González e conta com dois belíssimos discos solistas “Esta parte do caminho” e “Chabuca de Câmara”.
    “Tenho sido muito feliz comprovando a evolução dos novos compositores a respeito de poesia e música. A senhora Chabuca merece este tipo de cuidados porque ela foi muito cuidadosa e muito exemplar. Fui muito feliz comprovando também o amor que se tem a ela e a imaginação daqueles que não a conheceram mas que a intuem.”

  • “Céu e Serenata”, a canção de Ana Robles, é a obra vencedora do Concurso Ibero-Americano 100 anos após o nascimento de Chabuca Granda

    “Céu e Serenata”, a canção de Ana Robles, é a obra vencedora do Concurso Ibero-Americano 100 anos após o nascimento de Chabuca Granda

    Após um exaustivo processo de avaliação e profunda deliberação, o júri formado por Teresa Fuller Granda, Claudia Cecilia del Valle Muñoz, Eddy Sánchez Sotello e Lucho González, escolheu por unanimidade a obra apresentada sob o pseudônimo de Duendale: “Céu e Serenata” da compositora, pianista e cantora Ana Robles.

    O trabalho do júri consistiu na avaliação de 357 trabalhos apresentados a concurso. Todos os seus membros destacaram os altíssimos níveis de criação musical e poética da grande maioria das obras apresentadas, bem como a notável qualidade dos arranjos, a produção musical e o cuidado na apresentação de gravações de alto nível técnico.

    A obra vencedora receberá um prêmio de USD 2500 e sua estreia será realizada pelo Balé Folclórico Nacional do Peru.

    Aqui o comentário do trabalho feito pela própria Ana Robles e extraído de sua apresentação no concurso:

    Nunca pus os pés no Peru, porém cresci ouvindo sua música. Lembro-me de valsas e marineras tocando em fita cassete porque meus pais as amavam, e também as cantávamos em reuniões de família, como parte do ambiente musical em que cresci.
    Um pouco mais velha e já estudando e compondo música entrei no mundo dos ritmos afro-peruanos. Há tanta riqueza musical na América Latina que os ritmos que estão sendo descobertos, aprendidos e expandidos parecem maravilhosamente intermináveis.
    Porém, há algo que é comum a toda a música: ela tem a particularidade de levar a lugares e situações em que não esteve fisicamente, mas que parecem próximos e possíveis apenas pela forma como é contada e cantada. É aí que reside a magia de Chabuca, visual e atemporal, onde se pode sentir e amar um lugar, uma personagem, um sentimento, uma nostalgia.
    Minha canção conta em tempo de valsa o que significam para mim os cantos de Chabuca, com um pouco de saudade de tempos que já não são, mas com alegria e admiração por uma mulher pioneira e atual em tantos sentidos, que deixou uma marca aonde espero continuar caminhando.